Bully: Scholarship Edition

Bully: Scholarship Edition, por vezes referido como Bully SE, é um game de ação aventureira em terceira pessoa de assunção de papel ambientado numa escola e adjacência onde o player assume o papel de um jovem estudante, porém naquele estilo GTA que a Rockstar só sabe fazer isso e mais nada gosta. Scholarship Edition, ou (em português) Edição Bolsista, é uma edição retrabalhada exclusivamente para Windows-PC do Bully original, que foi lançado para PlayStation 2.

Desenvolvido pela Rockstar New England e publicado pela Rockstar Games em 2008, 20 de agosto, para Windows-PC, Bully Scholarship Edition tem como fundação a Gamebryo, em contraste com o Bully, que usa RenderWare. Tal mudança se deu pela indisponibilidade da RenderWare para relicenciamento, uma vez que esta já estava em poder da EA Games e sob remoção do mercado.

Sinopse

Rockstar Games, o carro-chefe da indústria da controvérsia, continua sua reputação pela marginalidade, agora com material incomum em Bully: Scholarship Edition (para PC), uma edição aprimorada do PlayStation 2 com oito novas missões, quatro classes adicionais, minijogos de dois jogadores, e itens desbloqueáveis.

Estrelando Jimmy Hopkins, um delinquente juvenil numa escola-reformatório para adolescentes problemáticos, Bully nos leva numa assunção de papel onde participamos de aulas, socializamos com outros trombadinhas estudantes e exploramos os lugares antes do “toque de recolher”. Jimmy, estando com quinze anos de idade, relutantemente frequenta a estrita Academia Bullworth por um ano, durante o qual desenvolverá habilidades, fará amizades com colegas, terá romances, e principalmente, fará fama de herói ou de um malfeitor.

O mundo de Bully de muitas maneiras adere a um cronograma estruturado, com os alunos participando de dois períodos de aula e participando de outras rotinas diárias. No entanto, há também um grau de liberdade em como os jogadores realizam suas tarefas diárias. Eles podem optar por ignorar as aulas e causar danos, sob o risco de serem enviados ao escritório do diretor para repreensão.

Há também missões a serem realizadas em nome dos cinco grupos principais populando a escola: atletas, nerds, xicanos, preparatórios e valentões. Jimmy pode interagir com cada personagem de forma positiva ou negativa, através de diálogos cuidadosamente redigidos ou através de brincadeiras, como empurrar os alunos em armários ou colocar pó de mico nas roupas alheias.

As atividades que Jimmy irá se engajar incluem: cruzar fora a fora todo o campus num skate, pedalar pela cidade em bicicletas “emprestadas sem o dono saber”, jogar videogame em seu dormitório, inscrever-se para queimada, boxe ou luta greco-romana no ginásio [sim, aquela luta gay], e até mesmo fazer fotos para um anuário.

Os tipos de missões variam de recados simples a segmentos de tiro furtivos e estilingues mais elaborados. Embora não existam armas no jogo, armas improvisadas como tacos de beisebol, tampas de lata de lixo e itens semelhantes podem ser encontrados dentro do ambiente.

As opções de combate mano-a-mano incluem combos, movimentos de desarmamento e ataques de “humilhação”, com um sistema de controle que depende mais do tempo do que da aprendizagem de comandos complicados.

Conotações

Seria Jimmy Hopkins uma versão juvenil do James Earl Cash, o protagonista de Manhunt?

Judicialização pré-lançamento

Antes de seu lançamento, Bully atraiu considerável oposição de certos grupos de interesse e indivíduos que favorecem restrições legais ao conteúdo de videogames. É justo dizer que a controvérsia é uma parte regular dos negócios da Rockstar, seja por projeto ou não.

A publicação ousada da empresa de narrativas violentas e perturbadoras, como as encontradas nos jogos “M”, tais como Manhunt e Grand Theft Auto, chamou repetidamente a atenção da grande mídia, o que, por sua vez, pode impulsionar a publicidade e as vendas de jogos. O “T” de Bully é diferente, no entanto, em que os protestos e processos contra ele vieram muito antes de alguém realmente ter visto ou jogado o jogo.

Com o apoio do ativista de mídia Jack Thompson, Rochelle Sides, que afirma que sua filha, Corinne, se suicidou depois de ser intimidada na escola, estabeleceu uma petição on-line pedindo à Rockstar que não publicasse o jogo. O pedido de petição começou mais de um ano antes do lançamento do jogo, quando nenhuma informação sobre os personagens do jogo ou a história foi revelada publicamente. Outras organizações, como a Peaceoholics, também protestaram contra o jogo no final de 2005 e início de 2006, aparentemente por causa de seu título sozinho.

Talvez em parte para apaziguar tais sensibilidades, Bully foi renomeado para Canis Canem Edit, o lema latino da fictícia Academia Bullworth que significa aproximadamente “Cão Comendo Cão”, para seu lançamento no Reino Unido — que é outro país cheio de viadagens em receber games. Enquanto isso, no condado de Dade, na Flórida, Thompson conseguiu que o juiz Ronald Friedman recebesse e revisasse uma cópia do Bully antes de seu amplo lançamento no varejo.

Thompson tornou pública sua expectativa de que o juiz iria governar o jogo como um “incômodo público” e barrar seu lançamento. Pelo contrário, a decisão do juiz Friedman implicava que o jogo apresentava menos violência do que se poderia ver na televisão todas as noites, e ele não bloqueou o lançamento do jogo. Em uma resposta aberta ao juiz, Thompson alegou que Friedman “ferrou todo esse assunto — às custas da segurança das crianças”.

Bully foi lançado no Estados Unidos em 2006, 17 de outubro, e estreou próximo ao topo da maioria dos grafos de vendas.

https://youtu.be/LstxuASpqy4
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