Federação sigma go horse sigma collective www sigmaco org a go horse, factum sigma, federação sigma, sigma após 6 meses de mobilização, a sigma reconheceu que falhou em estabelecer uma cultura de coordenação, colaboração e cooperação entre as entidades envolvidas, uma vez que ficou claro que todos aquelas interações complexas transformaram todos os processos e métodos no que chamamos na sigma de go horse. Assim surgiu the go horse act, que nada mais foi que a sigma capitulando e acatando ao axioma 16.

The Go Horse Act

Em 2017, a SIGMA iniciou uma série de empreitadas para aderir e agregar componentes voluntários e entidades afiliadas para os então novos projetos que seriam empregados e executados naquele tempo. As congregações envolviam pessoas de toda parte na América Latina e, até mesmo dos confins do mundo, o que levou a uma sucessão de choques culturais nos projetos e nos ambientes como um todo.

Após 6 meses de mobilização, a SIGMA reconheceu que falhou em estabelecer uma cultura de coordenação, colaboração e cooperação entre as entidades envolvidas, uma vez que ficou claro que todos aquelas interações complexas transformaram todos os processos e métodos no que chamamos na SIGMA de Go Horse. Assim surgiu The Go Horse Act, que nada mais foi que a SIGMA capitulando e acatando ao axioma 16.

Go Horse

A metodologia Go Horse segundo o código de conduto, postura e ética regida pela SIGMA, onde tal metodologia é um semi-estilo de vida já; aliás é atordoantemente mais divertido. Go Horse é a metodologia de gestão e/ou desenvolvido ágil de projeto (participativo ou não) que se aplica a tudo no universo, sendo atemporal e somente esta metodologia leva a natureza humana em conta, ao contrário das demais metodologias, que são modinhas.

Caro leitor, para você, Go Horse pode ser um termo desconhecido, mas certamente você já presenciou ou mesmo integra organizações sob a jurisdição dos códigos de conduta, postura e ética de Go Horse, seja em qual for a área ou situação que tente analisar. Apostaria ainda que você é um horse também.

Para você ter uma ideia do poderio do Go Horse, leitor, saiba que Go Horse é tão poderoso que, quando você opta por NÃO escolher uma metodologia, você escolhe Go Horse, ou melhor, Go Horse escolhe você. Isto acontece porque Go Horse está acima de sua capacidade humana de compreender, lidar e arbitrar. Isto está além de seu arbítrio consciente; e é assim porque Go Horse assim o quer.

Apesar de não parecer, Go Horse é uma metodologia séria usada para lidar e arbitrar com a selvageria das hierarquias do mundo. Go Horse entra em cena quando um projeto já começa atrasado, sem recursos suficientes, sem orçamento real, sem gente capacitada, o sem qualquer possibilidade de postergação, não importando quais sejam as consequências das decisões tomadas ou riscos praticados.

Assim sendo, Go Horse é ubíquo; está em toda parte. Quantas vezes você deixou para fazer uma tarefa ou realizar um projeto no final do prazo de entrega? Pois bem, você foi um horse, e provavelmente ainda é um horse, e, me arisco a afirmar veementemente que você ainda será um horse até o final da sua vida. Eu diria até que você morrerá no meio de um processo Go Horse, ou melhor, em decorrência deste. — Kek

Ainda que Go Horse seja uma metodologia ubíqua e inevitável, esta somente veio a ser descrita na área de programação de computadores, setor produtivo em que Go Horse é praticamente um monopólio. Não adianta questionar, todo programa de computador começa com uns arranjos fuleiros de código feitos da forma mais rápida e “eficiente” (lê-se rudimentar) para apresentar um resultado. — Normalmente é um “printf(“ok”)”, sendo esta função uma das maiores ameças de exploit da história da cybersegurança.

O método Go Horse prioriza o trabalho sem perda de tempo. Não se perde tempo planejando, discutindo, prevendo futuras falhas, ou pensando. O tempo é muito valioso então é simplesmente fazer o trabalho sem demorar de mais. De curso, o tempo não é arbitrável, então fingimos estar suprimindo ele. — O Tempo e eu lado a lado, como sempre, tornando a vida mais dinâmica e inesperada, ao custo da própria vida, as vezes.

Apesar de Go Horse ser a metodologia de gestão de recursos e ambientes mais fantástica, estupenda e eficiente que existe, não faltam os seus detratores. Quem nunca teve de interagir com algum colega que, inconformado com o jeito Go Horse de ser do ambiente, tenta (inutilmente) mudar as coisas? É pura perda de tempo tentar fazer algo assim em um ambiente Go Horse porque a metodologia já está inserido na máquina educacional-corporativa.

Aliás, apenas por exposição prolongada com a SIGMA, você se tornará cada vez mais um horse.

Axiomas

Uma pessoa já sabe como funciona o Go Horse, ainda que nunca tenha lido qualquer coisa sobre. Então, listaremos aqui os axiomas, que são como os mandamentos do Go Horse, afim de evitar que as pessoas tenham problemas com o Go Horse, apesar disto ser inevitável em algum momento. Deveria haver um livro na Bíblia sobre o Go Horse. Quem sabe no Novíssimo Testamento…

1 — Penso, logo não é Go Horse.

Go Horse não pensa, faz a primeira coisa que vem à mente. Não existe segunda opção, a única opção é a mais rápida.

2 — Existem 3 formas de resolver um problema: a correta, a errada e a Go Horse, que é igual à errada só que mais rápida.

Go Horse é mais rápido que qualquer metodologia de desenvolvimento de software que você conhece. RAD é coisa de tchola, vide axioma 14.

3 — Quanto mais Go Horse você faz, mais necessitará fazer.

Para cada problema resolvido usando Go Horse, mais uns 7 são criados. Mas todos eles serão resolvidos usando Go Horse, o que tende ao infinito.

4 — Go Horse é totalmente reativo.

Erros só existem quando aparecem. Não procure o que você não quer encontrar. Você sabe que vai consegui e logo se frustrar, assim sendo…. Por quê? Fora que você teria que usar Go Horse para resolver causando um deadlock na realidade. Vide axioma 3.

5 — Com Go Horse vale tudo, só não vale dar a bunda

Resolveu o problema? Compilou? Commit e era isso. Deixa esse motor de Marea para o próximo otário.

6 — Commit sempre antes de update.

Se der merda, a sua parte estará sempre correta… e seus colegas que se fodam.

7 — Go Horse não tem prazo.

Os prazos passados pelo seu cliente são meros detalhes. Você SEMPRE conseguirá implementar TUDO no tempo necessário; nem que isso implique cometer irregularidades e contravenções. Vide axioma 5.

8 — Pule fora do barco o quão antes puder

Pra quem usa Go Horse, um dia o barco afunda e você tem que estar preparado para este dia inevitavelmente. Quanto mais o tempo passa, mais o sistema vira um monstro. O dia que a casa cair, é melhor ter um currículo eficiente, ou ter alguém pra colocar a culpa.

9 — Seja autêntico, Go Horse não respeita patterns.

Escreva o código como você bem entender e quiser, se resolver o problema, commit e era isso. A sua parte você fez.

10 — Não existe refactoring, apenas rework.

Se der merda, faça um Go Horse rápido que solucione o problema. O dia que o rework implicar em reescrever a aplicação, pule fora, o barco irá afundar, conforme rege o axioma 8.

11 — Go Horse é totalmente anárquico.

A figura de um gerente de projeto é totalmente descartável. Go Horse é imaterial, logo não tem dono. Cada um faz o que quiser na hora que os problemas e requisitos vão surgindo. Reveja o axioma 4.

12 — Se iluda sempre com promessas de melhorias.

Colocar TODO no código como uma promessa de melhoria ajuda o desenvolvedor Go Horse a não sentir remorso ou culpa pela cagada que fez. É claro que o refactoring nunca será feito, como bem cita o axioma 10, logo você já fez tudo que podia dizer que alguém tem que melhorar aquilo ali e é isto.

13 — Go Horse é absoluto, não se prende à coisas relativas.

Prazo e custo são absolutos, qualidade é totalmente relativa. Jamais pense na qualidade e sim no menor tempo que a solução será implementada, aliás… não pense, faça! Vide axioma 1.

14 — Go Horse é atemporal.

Scrum, XP… tudo isso é tcholice. O Go Horse não se prende às modinhas do momento, isso é coisa de tchola. Go Horse sempre foi e sempre será usado por aqueles que abraçam a tradição de desprezar a qualidade. Isto é respirar Go Horse, entendeu?

15 — Go Horse nem sempre é POG.

Muitas implementações de programação orientada à gambiarra (POG) exigem um raciocínio muito elevado, Go Horse não raciocina, então Go Horse nem sempre é POG. Reiterando o axioma 1.

Lembrando que diferente de POG, que é um fenômeno, Go Horse é como uma deidade do universo: Go Horse não surge de um incidente do status quo; o status quo é um incidente do Go Horse.

16 — Não tente remar contra a maré.

Caso seus colegas de trabalho usem Go Horse para programar e você é um cara esforçado que gosta de fazer as coisas certinhas, esqueça! Para cada Design Pattern que você usa corretamente, seus colegas gerarão 10 vezes mais código podre usando Go Horse. É a lei do caos!

17 — O Go Horse não é perigoso até surgir um pouco de ordem.

Este axioma é muito complexo, mas sugere que um projeto utilizando Go Horse está em meio ao caos. Não tente por ordem no Go Horse, como instrui o axioma 16, é inútil e você pode jogar um tempo precioso no lixo. Isto fará com que um projeto afunde ainda mais rápido, como cita o axioma 8.

Não tente gerenciar o Go Horse, ele é auto-suficiente assim como o caos, como rege o axioma 11.

18 — Go Horse é seu brother, mas é vingativo.

Enquanto você quiser, Go Horse sempre estará ao seu lado. Mas cuidado, não o abandone. Se começar um sistema utilizando Go Horse e abandoná-lo para utilizar alguma metodologia tchola em moda, você vai ficar fodido. O Go Horse não permite refactoring, como incita o axioma 10, e seu novo sistema cheio de frescuras entrará em colapso em meio as forças devastadoras do caos que é Go Horse. No entanto, nessa hora, Go Horse (e somente) poderá salvá-lo.

19 — Se estiver funcionando, não toque.

Nunca altere e sequer mesmo questione um código funcionando. Isso é perda de tempo, mesmo porque refactoring não existe, como rege o axioma 10. Tempo é a engrenagem que move o Go Horse e qualidade é um detalhe ligeiramente desprezível.

20 — Teste é para os fracos.

Se você meteu a mão num sistema Go Horse, é melhor saber o que está fazendo. Se você sabe o que está fazendo, vai testar pra que? Testes são desperdício de tempo, se o código compilar, é o suficiente.

21 — Acostume-se ao sentimento de fracasso iminente.

O fracasso e o sucesso andam sempre de mãos dadas, e no Go Horse não é diferente. As pessoas costumam achar que as chances de um projeto fracassar utilizando Go Horse são sempre maiores do que ele ser bem sucedido. Porém, sucesso e fracasso são uma questão de perspectiva. O projeto foi por água abaixo mas você aprendeu algo? Então pra você foi um sucesso!

22 — O problema só é seu quando seu nome está no projeto.

Nunca ponha a mão num projeto cujo autor não é você. Caso um membro da equipe morra ou fique doente por muito tempo, o barco irá afundar! Nesse caso, utilize o axioma 8.

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